Milhares de fãs ao redor do mundo estão enlouquecidos com a chegada desse live action. Isso porque a personagem Barbie foi - e ainda é - uma febre entre meninos e meninas. 

Afinal, quem aqui nunca brincou com quatro bonecas ao mesmo tempo, incluindo o próprio Ken (namorado da Barbie).

A Warner Bros entendeu que precisaria ir além das expectativas quando resolveu produzir este filme, até porque estaria lidando com uma legião de seguidores.

E não é que ela soube fazer isso muito bem? A estratégia que já está tornando o filme um viral nas divulgações é o famoso marketing de nostalgia. 

Você já ouviu falar dele?

Entenda o que é Marketing de Nostalgia:

Recentemente o Spotify fez uma pesquisa sobre o assunto, e a constatação foi de que cerca de 70% das pessoas se lembram de marcas que marcaram sua vida em momentos especiais ou quando criança.

Basicamente, essa estratégia é voltada para dois públicos específicos: um público novo que ainda não conhece o seu produto - como a geração Alpha que lota as salas de cinema para assistir filmes do Mario Bros, Pinocchio, Power Rangers etc.

E, o segundo público, é o já existente. Os consumidores de maior idade que buscam reviver lembranças e experiências de sua juventude e ou infância.

Fato é: o foco do marketing de nostalgia é causar sensações e memórias positivas associadas ao passado, a fim de gerar uma conexão emocional com os consumidores.

Estas emoções, no exemplo agora do novo live action da Barbie, são causadas tanto pelos filmes antigos quanto pelas próprias bonecas que lotavam as prateleiras de toda criança.

Até por que, por muito tempo ela foi considerada o padrão de brinquedo e beleza entre muitos…Vamos falar sobre isso mais a frente, aguenta aí!

O que foi feito no marketing cor de rosa da Barbie?

Nas últimas semanas, você deve ter percebido o seu feed no Instagram lotado de pessoas utilizando o filtro da Barbie, né?

Essa foi uma das grandes apostas na divulgação do filme: o “boca a boca”.

A equipe por trás de toda produção foi muito além de criar apenas um filtro para os fãs se divertirem e compartilharem. Uma inteligência artificial foi criada do zero para que qualquer um pudesse fazer o seu pôster.

É demais ou não é?

Isso fez com que milhares de pessoas fizessem seus próprios templates e saíssem divulgando por aí, junto com o filme, é claro…

Após toda essa repercussão, o termo “Barbie Filme 2023” dobrou o seu volume de buscas no Google, gerando inclusive uma trend entre marcas, famosos e os próprios usuários das redes sociais.

Tudo isso colaborou para que o conteúdo e a divulgação do filme viralizassem e alcancem ainda mais fãs, conectando a atualidade à essência do filme.

Todos nós sabemos que muita coisa mudou desde a criação da Barbie, não é mesmo? Lembrando que a primeira boneca da marca chegou aqui no Brasil somente em 1982.

Uma das maiores críticas dos últimos anos feitas em relação à personagem é justamente a limitação padronizada: branca, loira, magra e de olhos claros.

Com o tempo - ainda bem - as coisas foram mudando e hoje existem uma infinidade de modelos de Barbie, negras, brancas, magras, gordas, cacheadas e por aí vai.

Além disso, quem aqui já não quis ter uma da sua profissão? Essa foi outra grande revolução, chega de termos apenas donas de casa ou babás.

O filme, pelo que pudemos ver até então, traz a mistura dos personagens antigos aos novos. Um ponto super positivo quando falamos de inclusão.

A nostalgia revisita, mas sem deixar todo um movimento de diversidade de lado. Até porque, nem todos somos loiros com olho claro, concorda?

É muito legal ver que, assim como a Barbie, outras empresas estão utilizando  a inovação e tecnologia a  seu favor, sem exclusões e entendendo a potência que a internet tem atualmente - seja para o lado positivo ou negativo.

Por aqui já estamos prontíssimos, e aguardando ansiosamente pela chegada dessa estreia.

São tantos gatilhos nostálgicos que bate a vontade de comprar uma boneca. Que foi? Não são só as crianças que podem ter não, sabia viu?

Abraços
Jorge